sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ospália - Coletivo de palhaços em pesquisa

Ospália - Coletivo de palhaços em pesquisa

O que é: Ospália é um grupo aberto para todos aqueles que querem  aprofundar os estudos na linguagem do palhaço. A duração é de 3 meses com um encontro semanal de 4 horas. Os encontros acontecerão no sábado à tarde entre as 14 horas e as 18 horas, com a Orientação de James Beck (Blumenau -SC).
No decorrer dos estudos cada integrante do coletivo terá que desenvolver um número (cena) de palhaço e um texto (artigos, poema, conto, crônica...) que deverão ser apresentados no final do processo.
Para reforçar o trabalho do grupo ocorrerá em julho uma oficina intensiva de clown (palhaço) com Marianne Consentino (que dirigiu a peça "As três Irmãs" da Traço Cia. Teatro).
Ao final dos três meses será montado um espetáculo a partir da junção do número (cena) de palhaço de todos os integrantes. E será publicada uma revista com os textos produzidos por cada integrante.

Pré-Requisitos: O que é necessário é boa vontade, disciplina, vontade de jogar e brincar.
Inscrições: Para fazer a inscrição deve-se mandar um e-mail para palhacoslegume@gmail.com com a ficha de inscrição em anexo preenchida.
O limite de vagas é de 15 integrantes.
 
Período de trabalho: 29/05/2010 até 29/08/2010
 
Local: Os encontros serão em Itajaí no espaço do grupo Porto Cênico na Rua Benjamim Franklin Pereira.
O encontro inaugural do dia 29 será na Sede da Cia Andante na rua José Tedeo também em Itajaí.
Orientação - James Beck: Graduado em Educação Artística com Habilitação em Artes Cênicas pela Universidade Regional de Blumenau (FURB – 1998) e é Mestrando em Educação pela mesma Universidade. Iniciou no Teatro em 1992. É ator e pesquisador da Cia Carona de Teatro desde o ano de 2000, e desenvolve até o momento a construção/criação de trabalhos com princípios de grupalidade teatral. Foi professor da Universidade Regional de Blumenau (2004 – 2007) no curso de Artes Cênicas, e professor de teatro em várias cidades da região de Blumenau/SC. Atualmente, possui pesquisa Clown, é professor na Carona Escola de Teatro. Junto a Cia Carona, participou como ator dos espetáculos “Romeu e Julieta (1999)”, “Então, é Natal... (2001)”, “Os Camaradas (2002)”, “A Parte Doente (2004)”; “Volúpia (2008)” e “Renato, o menino que era Rato (2008)”. Participou de oficinas e workshops de preparação para atores junto ao Lume Teatro (Campinas/SP), a Périplo Compañia Teatral (Buenos Aires/Argentina), cursos sobre o trabalho de Clown (Curitiba/PR) e Contato Improvisação (Estúdio Nova Dança/SP).

Realização: L.E.G.U.M.E.  palhaços
Parceria: Cia Trampolino, Cia Andante e Grupo Porto Cênico

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Estréia do Novo espetáculo da Cia Carona com data marcada

Olá apreciadores/apreciadoras do Teatro!

Em início de ano fértil, espectador tem mais uma estréia para sua fruição! O trabalho "PASSARÓPOLIS", da Cia Carona de Teatro, montado com o apoio e chancela da FUNARTE, via edital Artes Cênicas na Rua 2009 será apresentado dia 03/06 às 20h na Praça do Teatro Carlos Gomes.



/Passa lá....
É um espetáculo de rua. O retorno da Cia Carona a Rua!

SINOPSE

 Fugindo de seus credores, dois homens compram um pássaro que os levará ao reino das aves. A ordem que lá existia é tumultuada com a chegada dos dois, que sugerem mudanças radicais na estrutura daquele espaço. Em um mundo onde todos querem ter vantagens, a lábia é a melhor arma. Nem mesmo os deuses do Olimpo estarão a salvo das trapalhadas causadas pela ambição de homens e aves.
 

terça-feira, 25 de maio de 2010

Estréia mais um novo espetáculo do Grupo K!


A Sede do Santo


Três mulheres: uma articuladora; uma assassina; e uma que é pura emoção. Um pseudo-artista. Uma gangue especializada no roubo de obras de artes. Um narrador. Femmes Fatales usando sua arma principal: a sedução. Um ator desesperado por um papel de destaque. Todos estão envolvidos em um plano que poderá entrar para a história das artes.
 
“A Sede do Santo” estréia dia 30 de maio, domingo, às 20h, no Auditório Carlos Jardim, na Fundação Cultural de Blumenau.
 
Escrito por Gregory Haertel, baseado no texto ‘Trabalho Sujo’ de Nira Silveira, e dirigido por Rafael Koehler, o espetáculo é indicado para maiores de 14 anos.
 
O preço do ingresso é R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada).

SOBRE O GRUPO K 

Em março de 2005 Léo Kufner e Rafael Koehler criaram o Grupo K para suprir a necessidade de prática dos conhecimentos advindos do Bacharelado em Teatro – Interpretação Teatral – da Universidade Regional de Blumenau – FURB.
Desde sua criação o Grupo busca promover a percepção e reflexão sobre temáticas contemporâneas, oferecendo ao público o contato com um teatro sensível. Outro objetivo é de trabalhar com diretores de diversas metodologias e prismas sobre o trabalho interpretativo.

Uma das maiores preocupações do Grupo K sempre foi a qualidade do seu trabalho. Por este motivo o seu primeiro espetáculo, “Sujos”, foi produzido junto ao diretor Pépe Sedrez e ao dramaturgo Gregory Haertel, profissionais que se destacam pela seriedade de seus trabalhos no fazer teatral. “Sujos” é um espetáculo indicado para maiores de 18 anos por tratar de alguns dos problemas da sociedade atual: violência, tanto física quanto verbal, drogas ilícitas e bebidas alcoólicas. A estréia de “Sujos” aconteceu no dia 08 de março de 2006.

A reflexão sobre problemas sociais contemporâneos está presente também no seu segundo espetáculo, “O Tapete de Maria”, voltado para o público infanto-juvenil. Em parceria com a diretora Nicoli Pereira e a autora Simone Cosac Naify, o Grupo montou um espetáculo que aborda temas como: amor, guerra, isolamento e julgamento da sociedade. “O Tapete de Maria” estreou no dia 10 de outubro de 2007.

Em seu quarto ano de trabalho, o Grupo K estreou sua nova peça: “Zé do Mato e os Índios Botocudos”. Voltada ao público adolescente o espetáculo, dirigido por Rafael Koehler, é baseado numa lenda de Santa Catarina registrada por Isabel Mir Brandt e Maria José Ribeiro, e tem por finalidade proporcionar aos espectadores o contato com histórias e lendas do estado. A peça teve sua estréia no dia 16 de maio de 2009.

Atualmente o Grupo K tem em repertório todas as peças citadas acima e está trabalhando em dois novos espetáculos. Em outubro de 2008 iniciou o processo de montagem de sua nova peça voltada ao público adulto, com base em contos de Caio Fernando Abreu e direção de Pépe Sedrez (“Sujos”). Além deste, em maio de 2009 o Grupo iniciou o processo de montagem de sua primeira comédia: “Jingobel”, de Cláudio Simões. A direção está por conta de Rafael Koehler.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Oficinas Teatrais - SESC BLUMENAU


Para esta edição do Aldeia SESC Blumenau, ofereceremos 04(quatro) oficinas para atores, não atores e iluminadores. As incrições estão abertas e podem ser feitas na Central de Atendimentos do SESC - segunda a sexta-feira das 08h às 20h. O investimento é de R$20,00 para oficina de aprofundamento na Arte Clown e R$10,00 para demais oficinas.

Maiores informações: jamildias@sesc-sc.com.br
 
Aprofundamento na Arte Clown (Que quero dizer?)
Período: 09-12/06
Horário: 09h às 17h - Carga horária: 40h
Local: Cia Carona - Teatro Carlos Gomes
Vagas limitadas: 20
Público-alvo: Atores, estudantes de Teatro e amantes da arte.
Investimento: R$20,00
Ministrante: Pepe Nuñes - Cia Pé de Vento
Programa:
- Jogos de aquecimento:
Para desconectar da realidade individual com a qual chegamos à aula.
- Jogos de Preparação:
Para nos preparar para o trabalho de Clown.
- Improvisação com nariz:
Improvisações encaminhadas ao encontro do nosso próprio clown.
- Improvisações encaminhadas ao encontro do nosso discurso
pessoal.
-Trabalhos com elementos
- Descobrindo a mascara
- Descobrindo o figurino
-Buscando o numero pessoal
- Avaliação: Rodas para todos poderem falar da vivência da jornada.
No final da oficina Apresentação para público


“O Ator-criador”

Período: 04/06
Horário: 13h às 18h - Carga horária: 04h
Local: Fundação Cultural de Blumenau
Vagas limitadas: 25
Ministrante: Suzan Damasceno – Cia Grafitti
Público-alvo: Atores, estudantes de Teatro e amantes da arte.
Investimento: R$10,00

Descrição

A oficina será baseada num intenso trabalho prático que terá como ponto de partida o conto '' Gestalt ”( o texto deverá ser distribuído no ato da inscrição) , do livro''Rútilo Nada'' de Hilda Hilst . Serão abordados aspectos como: A condição física e intelectual do artista como base da criação, independente dos recursos externos disponíveis; a respiração como instrumento fundamental do ator na construção da partitura emocional e física da personagem. Sua ressonância na imaginação e no corpo.


“A linguagem da Luz”

Período: 05/06
Horário: 13h às 18h - Carga horária: 04h
Local: Fundação Cultural de Blumenau
Vagas limitadas: 20 pessoas
Ministrante: Pedro Brandi – Cia Grafitti
Público-alvo: Estudantes de iluminação e interessados em enriquecer seu repertório.
Investimento: R$10,00

Descrição


Partindo da iluminação realizada na peça ''A Obscena Senhora D", as escolhas que nortearam o trabalho do iluminador serão analisadas objetivamente, buscando criar um diálogo entre o iluminador e os participantes da oficina. Diálogo que busca, através da análise do espetáculo e de diversos filmes, pinturas e fotografias, enriquecer o repertório e o vocabulário analítico dos participantes sobre as linguagens da luz, e seu produto final, a imagem. Conceitos e técnicas como, iluminação naturalista, realista, expressionista, a iluminação por três pontos; luz de ataque, luz de preenchimento, contraluz, a iluminação nos olhos, contraste de luz no rosto humano, formas de se descobrir de onde vem a fonte de luz, as simbologias de uma luz; a pino, contraluz, luz monstro, a simbologia das cores na luz, etc...Será dada ênfase na operação de luz como linguagem, transição de luz suave ou dura, transição durante a ação ou inação em cena, luz consciente e inconsciente, como realizar uma operação de luz através do reconhecimento da linguagem da peça, do encenador, do iluminador, a relação entre o operador de luz.


Técnicas básicas para atuação.

Período: 11/06 a 12/06
Horário: 09h às 13h - Carga horária: 08h
Local: Fundação Cultural de Blumenau
Vagas limitadas: 20 pessoas
Ministrante: Paulo Marcello e Joca Andreazza - Cia. Razões Inversas
Público-alvo: Atores iniciantes ou com alguma experiência na área – idade mínima 16 anos
Investimento: R$10,00

Descrição: Aplicação de exercícios básicos para atuação desenvolvidos dentro do trabalho da Companhia.

domingo, 16 de maio de 2010

O que vem por ai ...

Olá, a programação de espetáculos teatrais de Blumenau terá, até o final do mês de maio, estréias. 

Estréia Passarópolis, da Cia Carona de Teatro, dia 22/05 20h, próximo sábado, na Praça do Teatro Carlos Gomes. (mais informações: www.ciacarona.com.br);

E dia 28/05 tem a estréia da nova peça do Grupo K, "A Sede do Santo", sem lugar definido ainda, por que a Fundação Cultural de Blumenau não tem política de apoio a grupos locais. Prestem atenção que em breve sai o lugar da apresentação.
No mais, acompanhe @abluteatro, no twitter.
Abraços!

sábado, 15 de maio de 2010

CIA CARONA ESTRÉIA 'PASSARÓPOLIS' II


CARONA ENCENA COMÉDIA NA RUA 


BLUMENAU – “Passarópolis”, baseada na comédia grega As Aves, de Aristófanes, terá sua estréia no dia 22, na Praça do Teatro Carlos Gomes, em Blumenau. 
 
'Entre o céu e a terra, no espaço em que voam aves e nuvens, havia um reino que nem reino era porque não havia limites. Ali, no meio do ar, surgiu Passarópolis' 
O novo espetáculo da Cia Carona é uma comédia, encenada na área externa,“envolvendo” o Teatro Carlos Gomes.
A idéia de encenar uma comédia, após tantos espetáculos densos como “Os Camaradas”, “A Parte Doente”, “Renato, o Menino que Era Rato” e “Volúpia”, mescla desejo e desafio a perseguir os integrantes da companhia.
No último semestre de 2009, o tema de estudo na Carona Escola de Teatro foi o teatro grego. Além de inspirar os alunos, os próprios professores da Escola sentiram-se contagiados com as comédias do mestre Aristófanes (447 a.C.). Acabaram convencidos de que encenar uma de suas obras na rua poderia resultar numa pesquisa interessante. A idéia virou projeto. “Palavras Aladas – Um Vôo em As Aves, de Aristófanes” foi inscrito e premiado no Edital FUNARTE Artes Cênicas na Rua 2009. 

INÍCIO EM BUENOS AIRES

Além de custear boa parte da montagem, o projeto incluiu uma ida à capital argentina, em El Astrolabio Teatro, sede da Periplo, Compañia Teatral, onde durante 10 dias os dois grupos trabalharam num processo que serviu de pontapé inicial para a criação do espetáculo.
“Julgo ser de extrema importância iniciar um processo onde não se venha com as respostas prontas e seguir por um caminho onde não se sabe o que vai encontrar. Para iniciar um novo aprendizado, com qualidade, é preciso que o ator tenha a coragem de se entregar ao “vazio”, e isso ocorre com os atores da Cia Carona. Além disso, o atual estado de maturidade da Cia Carona colabora muito, pois seus integrantes estão predispostos a transpirar criação e a ouvir o outro, quer seja o colega de trabalho, a direção, a dramaturgia e todos os outros elementos que constituem uma grupalidade”, diz Diego Cazabat, diretor da Periplo Compañia Teatral.
Voltar a trabalhar com o grupo argentino foi um grande impulso para retomar a pesquisa sobre o ofício do ator e sobre elementos específicos da atuação voltada à  comédia.
Além deste encontro, o projeto também trouxe a Blumenau dois dos atores-pesquisadores do LUME Teatro, da Unicamp-SP. Jesser de Souza trabalhou em dois momentos com a Cia Carona sobre o tema “O Ator Cômico na Rua”. Trabalhos sobre a percepção corpórea de si e do outro agora incluíram novos elementos, como o passante, o movimento contínuo da rua, a concentração nesse ambiente de dispersão, entre outros.
"Participar do Projeto Passarópolis só fez crescer a admiração e o respeito que já  nutria pela Cia. Carona, por seu trabalho rigoroso, meticuloso e refinado; por sua coragem em levar aos palcos encenações com propostas ousadas e necessárias; pela reflexão crítica e sensível traduzidas artisticamente de forma poética e contundente em seus espetáculos e, acima de tudo pelos parceiros muito queridos de longa data, cujo trabalho acompanho com carinho e apreço”, diz Jesser de Souza, ator-pesquisador do LUME Teatro, da Unicamp-SP.

Já Carlos Simioni, também ator-pesquisador do LUME Teatro, da Unicamp-SP, trouxe seu conhecimento sobre técnica vocal num trabalho específico chamado “A Voz do Ator na Rua”.
“Tive uma grata surpresa neste trabalho com a Cia Carona. Encontrei atores bem preparados, sérios, e com muito respeito pelo trabalho e com seu fazer teatral”, diz o ator, fundador do Lume.
Para Pépe Sedrez, diretor da Cia Carona de Teatro, a oportunidade de voltar a encontrar-se com Lume e Periplo, as maiores referências na trajetória da Cia, por si só já são motivos de grande satisfação. “Não é fácil realizar encontros com profissionais tão reconhecidos no cenário teatral e com tamanha identificação com o trabalho da Carona.” Os encontros, para o diretor, não poderiam ter sido melhores. Passarópolis agradece.  

SOBRE A COMÉDIA GREGA

Aristóteles, em sua comédia, diz que enquanto a tragédia trata essencialmente de homens superiores (heróis), a comédia fala sobre os homens inferiores (pessoas comuns da ‘polis’).
Porém, a importância da comédia na Grécia antiga, residia justamente na possibilidade democrática de sátira a todo tipo de idéia, principalmente política e social. Em seu surgimento, ninguém estava a salvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem sequer os deuses.
Através dela, os poetas castigaram, rindo e fazendo rir, os aspectos mais condenáveis da sociedade ateniense.
 
Aristófanes sabia não só fazer rir mas também, com o seu lirismo, dar aos que o ouviam o sentido da riqueza infinita da vida humana. As Aves reflete a verdadeira imagem no espelho de uma Atenas submersa em conflitos de interesses, angústias quanto ao futuro e presa dos atos de oportunistas.  

ADAPTAÇÃO

Na opinião de Gregory Haertel, “trabalhar com a Cia Carona tem sido tentar criar, a partir de um coletivo, de uma família com idéias e vontades diferentes, uma única voz.” Em ‘Passarópolis’, ao se iniciar este processo, o que se ouvia com maior intensidade era o desejo pela comédia com uma incisiva crítica política.
“Somente a presença física nos ensaios e a proximidade com os integrantes da Cia Carona é que permite que este trabalho se dê assim, um interferindo no outro, porém sem que cada um tenha o seu espaço invadido”, acrescenta o dramaturgo. 
A adaptação propõe  a identificação do espectador com as aves através da incitação política questionando o quanto nós, espectadores, assim como as aves da peça, nos deixamos levar por promessas de uma felicidade que talvez nem nos faça falta e, pior, o quanto nos calamos diante de todos os ‘horrores’ e ‘maldades’ feitos em nome desta ‘felicidade’.  
Tanto no reino dos homens (o início da peça, que não existe no texto original), quanto no reino das aves, o que vemos são figuras que tentam ‘passar a perna’ umas nas outras em busca de vantagens, na maior parte das vezes, financeiras. 
Passarópolis, mais do que uma peça sobre um homem que ilude as aves e se torna rei entre elas, é sobre estas aves que, por se calarem, permitem que um homem reine sobre elas em seu próprio benefício. 
 

 SINOPSE

 Fugindo de seus credores, dois homens compram um pássaro que os levará ao reino das aves. A ordem que lá existia é tumultuada com a chegada dos dois, que sugerem mudanças radicais na estrutura daquele espaço. Em um mundo onde todos querem ter vantagens, a lábia é a melhor arma. Nem mesmo os deuses do Olimpo estarão a salvo das trapalhadas causadas pela ambição de homens e aves. 

SERVIÇO 

O QUE – comédia PASSARÓPOLIS, com Cia Carona de Teatro
QUANDO – 22 de maio de 2010
ONDE – Praça e em torno do Teatro Carlos Gomes
HORÁRIO – 20h
ENTRADA FRANCA 

FICHA TÉCNICA 

Direção - Pépe Sedrez
Texto - Gregory Haertel, baseado em As Aves, de Aristófanes
Atuação – Fábio Hostert, James Beck, Léo Kufner, Sabrina Marthendal e Sabrina Moura
Figurinos – Vanessa Neuber, Fábio Hostert e Enzo Monti
Costura – Ingedurg Ramers
Trilha Sonora – Ivan Pacheco
Cenografia – Léo Kufner, James Beck e Pepe Sedrez
Maquiagem – Fabio Hostert e Pepe Sedrez
Iluminação – Léo Kufner e Pepe Sedrez
Adereços – Enzo Monti, Sabrina Marthendal e Sabrina Moura
Arte Gráfica – Léo Kufner
Produção – Cia Carona de Teatro 

Patrocínio:

Funarte
Ministério da Cultura
Governo Federal – Brasil um país de todos 


Apoio:

Instituto Sérgio Magnani
Teatro Carlos Gomes
Splash Fitness
Fujiro Ecotextil
Zás Color
Mendez Cabelo e Cia
 

terça-feira, 11 de maio de 2010

Temporada Blumenauense de Teatro convida!


BATIMPAZ” é um espetáculo que apresenta um forte traço lúdico, é dinâmico, põe a prova à sensibilidade do público e faz com que este fique tentado a brincar com os personagens em cena.

A texto Batimpaz de Eneas Lour aborda um assunto bastante polêmico: a guerra e a violência causada por ela. Questionamentos do mundo adulto são colocados de maneira ingênua e modesta. O mundo infantil é aberto a quem estiver disposto a aceitá-lo. Uma grande e séria brincadeira é iniciada no palco e estendida ao público.




Ficha Técnica

Direção – Walkiria Emanuelle Barbaresco
Texto – Enéas Lour
Elenco: Aline Carolina Barth, Elisangela Maria França e Jaqueline da Silva
Sonoplastia e Preparação Vocal: Aline Carolina Barth
Figurino e maquiagem: Grupo Faces do Teatro
Cenário: Desiree Leslie Silveira; Maria Clara Corrêa
Iluminação – Walkiria Emanuelle Barbaresco
Produção – João Victor Corrêa
Duração – 45 minutos
Faixa etária recomendável – Apartir de 4 anos.

Guerra para crianças

ESPETÁCULO INFANTIL BATIMPAZ, ENCENADO DE HOJE A DOMINGO PELO GRUPO FACES DE TEATRO, EXPLICA O DRAMA BÉLICO DE FORMA LÚDICA

Como explicar a uma criança o que ocorreu no 11 de Setembro? Ou na Guerra do Iraque, que vez ou outra é apresentada em imagens fortes, no jornal da noite? Ou ainda, a violência entre os cidadãos do lugar onde você vive? Dilema semelhante inspirou a criação da peça infantil Batimpaz, do dramaturgo paranaense Eneas Lour. Na década de 1980, durante a Guerra das Malvinas, sua filha de quatro anos o questionou: porque as pessoas fazem isso? A dúvida virou espetáculo, adaptado pelo grupo blumenauense Faces de Teatro, com apresentação de hoje a domingo na Fundação Cultural de Blumenau.

Inspiradas pelos comportamentos adultos, duas crianças fantasiam uma guerra no próprio quarto. A brincadeira inclui soldados, coronéis, bombas. Até que, como em um confronto de verdade, a suposta diversão simplesmente sai do controle.

– Pra gente, teatro não é só para se divertir. Tem que mexer com as pessoas, o público precisa se sentir responsável por alguma coisa – explica a diretora Walkiria Emanuelle Barbaresco.

Voltado para crianças de quatro a 10 anos, a peça possui um tema complexo, mas trabalhado de maneira lúdica. Da trilha musical original, duas das cantigas – Batimpaz e Bate em Guerra – remetem diretamente ao nome da peça. Em alguns momentos, o público também perceberá frases adultas na fala das crianças, uma forma de trazer o tema um pouco mais para a compreensão adulta. Por isso, adolescentes e adultos também são convidados para conferir o espetáculo.

O segundo projeto do grupo Faces do Teatro está em ebulição há dois anos. Em 2008, quando parte do grupo se formou no curso de Teatro, da Furb, teve acesso ao texto original do escritor e pôde conversar com parte da sua equipe. Desde então, a produção e os ensaios do trabalho se desenvolveram e ganharam força com a aprovação do projeto no Fundo Municipal de Apoio à Cultura.


foto: WALKIRIA EMANUELLE BARBARESCO
Faces
Formado desde 2006, o grupo com integrantes de Blumenau, Indaial e Brusque estreou no teatro com a peça Profannus, com circulação em 2007 e 2008. Atualmente, tem como integrantes Aline Carolina Barth, Elisangela Maria França, Jaqueline da Silva, Walkiria Emanuelle Barbaresco e João Victor Corrêa.

Com a peça infantil, após a passagem pela Temporada Blumenauense de Teatro, o grupo levará o trabalho para escolas e se apresentará no projeto Circuito Cênico, de Rio do Sul, além de ter a intenção de se inscrever em editais e festivais, como o Fenatib.

wania@santa.com.br
WANIA BITTENCOURT
fonte: JORNAL DE SANTA CATARINA, CADERNO DO LAZER, 12/05/2010

sexta-feira, 7 de maio de 2010

CIA CARONA ESTRÉIA 'PASSARÓPOLIS'

Está prevista para o dia 22 de maio, a estreia de "Passarópolis", novo espetáculo da Cia. Carona de Teatro, produzido a partir do projeto Palavras Aladas - Um Vôo em Aristófanes. O projeto foi viabilizado por meio do “Edital Artes Cênicas na Rua”, da Funarte, destinado para grupos que pretendem realizar montagem de espetáculos de rua.


Já em fase final, o novo espetáculo tem uma proposta diferenciada dos trabalhos realizados pela Cia. Carona, pois ocorre integralmente na parte externa do Teatro Carlos Gomes. Ele inicia na praça, segue com outras cenas nas calçadas em volta do Teatro e finaliza no estacionamento dos fundos. “Durante todo o percurso, o público caminha com os personagens e acompanha o desenrolar da história”, conta o professor e ator da Cia. Carona, James Beck.

Apoio

Com o apoio da Funarte, o projeto do novo espetáculo previu cinco cursos em seu processo de montagem. No mês de março, os integrantes da Cia. Carona estiveram em Buenos Aires, estudando com a Periplo Compañia Teatral. Em abril, ocorreu a última etapa das oficinas de aperfeiçoamento com Jesser de Souza, ator do Grupo Lume, de Campinas (SP), intitulada "O ator cômico na rua"  e com Carlos Simioni, também do grupo Lume, que abordou "A voz do ator na rua".

Os cursos com a Periplo Compañia Teatral e com Carlos Simioni também integram o projeto de aperfeiçoamento dos professores do Teatro Carlos Gomes e tiveram o apoio de recursos de emenda individual do deputado federal João Pizzolatti. As verbas são repassadas ao Teatro através de Convênio de Cooperação que entre si celebraram a União, por intermédio do Ministério da Cultura e a SDM Carlos Gomes

FONTE:  TEATRO CARLOS GOMES 

Improvisar é tudo

TEATRO

Improvisar é tudo

COM SHOWS AOS DOMINGOS EM BLUMENAU, GRUPO FÃS E CONVIDADOS REPRESENTAM A ONDA DO HUMOR DE IMPROVISO CONSAGRADA POR GRUPOS NACIONAIS

“Na Lapônia o inhame é mais barato!” Você imagina o que a região do Norte da Escandinávia e o alimento rico em vitamina B podem ter em relação a um espetáculo de humor? A frase inicial foi escrita por um espectador da plateia do Bareco, em Blumenau, no dia 21 de março, e só ele pra explicar o sentido dela. No palco, os atores tiveram que mostrar habilidade para utilizar a frase e ainda arrancar risadas do público.

A mistura da interferência da plateia com a improvisação teatral em busca do humor faz parte dos jogos do espetáculo Fãs de Improviso, que, a partir deste fim de semana, passa a ser apresentado todo domingo no Bareco. As atrizes do grupo Fãs de Teatro, junto com convidados, são comandadas pela diretora Pita Belli. Na estreia, no dia 21 de março, as quatro atrizes do Fãs, com participação de Diego Negherbon e Allan Antonio, além das risadas, souberam que tinham passado pelo desafio ao ouvir as palmas do público.

Cemitério. Motel. Casa da 7. As sugestões de locais do público são absorvidas pelo diálogo dos atores de forma ágil. A cena inédita e bem-humorada era interpretada com expressões fortes no rosto, entonações engraçadas na voz e um discurso que buscava a risada do público. É claro que por ser tudo improvisado, algumas risadas eram mais tímidas que outras. Porém, de forma geral, o sorriso era presença constante no rosto da plateia.

Jogo do ABC

Uma pessoa na plateia sugere um tema ou local e os atores improvisam uma cena. Porém, as frases de cada ator devem começar com a letra correspondente do alfabeto, a partir do A. A primeira frase começa com A, a segunda deve ter uma palavra com B, e assim por diante.

Jogo das Imagens

Dois atores compõem uma pose estática no palco. Um terceiro sobe e inventa uma cena a partir da imagem formada pelos outros dois atores.

Jogo do S

A plateia sugere um tema ou local e dois atores improvisam uma cena, mas eles não podem falar nenhuma palavra que tenha a letra S, seja no início, no meio, ou no fim. Quando um erra, outra dupla entra e continua o jogo.

Jogo das Perguntas

Alguém no público sugere um tema ou um local e os atores só podem conversar entre si através de perguntas. Quem não conseguir, é eliminado e outro ator sobe ao palco para continuar o jogo.

Jogo das Frases

Antes de o espetáculo começar, o público recebe um pedaço de papel para escrever uma frase. Qualquer frase vale, até “Na Lapônia o inhame é mais barato!”. No palco, após a plateia sugerir um tema ou local, os atores improvisam uma cena e incluem a frase no meio da encenação.

Quem improvisa

Tharita Tiago, Aline Appi, Liziane Largura, Natália Curioletti, Renata Rissardi Proencio, Allan Antônio, Kako Waldrich, Diego Negherbon

vinicius.batista@santa.com.br
VINICIUS BATISTA fonte: jornal de santa catarina - caderno do lazer
Serviço
Fãs de Improviso - No Bareco, Rua Joinville, 436, Vila Nova, Blumenau. Espetáculo de humor. Ingressos: R$ 5 até 19h30min e R$ 7 após esse horário. Informações: 3037-4747. Aos domingos, 20h30min.