VISCERA TEATRO



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Twitter: @viscerateatro

O corpo VísCera Teatro emerge da construção proveniente das possibilidades expressas por alunos da Carona Escola de Teatro, lugar que tornou possível a aproximação de pessoas comumente distantes nos grupos cotidianos. Esta interlocução – possibilitada pela arte – permitiu que as experiências de cada aluno, oriundas de histórias bem diferentes, pudessem ser compartilhadas no momento criativo e emanou delas a produção artística que culminou no surgimento de um grupo.

Formação

VísCera Teatro surge com o diálogo entre pessoas com cotidianos bem distintoss: Cleiton Rocha divide seu cotidiano de bancário e estagiário de Psicologia na interação com Fabrício Wilamoski, vendedor e operário do ramo têxtil, com Maicon Keller, professor de História e Geografia e DJ e Lu de Bem, Psicóloga e Professora. Atualmente, Fabrício pediu desligamento do grupo.

Profissionais pertencentes ao Mundo do Trabalho que – na interação dialética, mútua troca – buscam novas formas de perceber seu corpo e sua vida na produção artística. Destruir o corpo e os conceitos cotidianos, as separações contemporâneas com seus cortes de gênero, intelectualidade, classe e construir um novo olhar. Vislumbrar o mundo com novos olhos, com olhos estranhos, reais.

O Teatro

O teatro entra na história do grupo como possibilidade de união, como o elemento que amalgama singularidades, aparentemente, muito distintas. Entre os seus buscares, existe o desejo de transformação pessoal, tirar a máscara do dia-a-dia. Uma liberdade não possível em nossa era mecânica – demarcada por ordens, modas, preceitos e corpos presos à primária sobrevivência que nos ofusca o mundo, a natureza e a expressão. Expressamos a dúvida e o sacrifício, o teatro demarca a dúvida, o ator, o sacrifício.

VísCera Teatro

O nome VísCera Teatro emerge do diálogo entre os quatro atores e o diretor convidado e co-responsável pelo nascimento do grupo, Pépe Sedrez – que nos apresentou a obra de Grotowski, influência teórica expressiva na concepção do grupo – como forma de manifestar a entrega total do ator no trabalho criativo, de manifestar uma ação que visa alcançar, na relação com o público, certa proximidade provocadora, incitativa da entrega ao profundo singular de cada obra, remoer suas próprias percepções e – na relação com o ator – desnaturalizá-las, levando-as a outros pontos de significação. Desnudar-se para o público e convidá-lo também, a despir-se. O VísCera Teatro exprime relações nem lógicas, mecânicas, nem emocionais: viscerais.

ATUAÇÃO

Cleiton da Rocha.

Lu Pacheco.

Maicon Keller.

ATORES CONVIDADOS

Jean Massaneiro.

Sabrina Marthendal

DIREÇÃO

Pépe Sedrez

PRODUÇÃO

Adélia Eccel e Márcio José Cubiak