sábado, 30 de julho de 2011

Ivam Cabral – Teatro e cidadania

Ivam Cabral – Teatro e cidadania

Por Blog Acesso

Por onde começa a revitalização de um centro urbano? Seguindo o senso comum, é quase inevitável imaginar que é a Arquitetura a responsável pelo milagre de devolver a vida a um local degradado. No entanto, são diversos os exemplos que mostram que se o local em questão não for apropriado pela população, de nada adianta demolir e reerguer o patrimônio.

O caso da Praça Roosevelt, no Centro de São Paulo, é exemplar nesse sentido, porque o processo de revitalização começou de “dentro para fora”, como obra do amor à arte. Primeiro ocorreu a apropriação e, só depois, a readequação arquitetônica, que deve terminar em setembro de 2012. “A arte permitiu a resignificaçnao do espaço”, explica Ivam Cabral, ator, dramaturgo e diretor da SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco.

Fundador da Companhia de Teatro Os Satyros, grupo teatral pioneiro na ocupação da Praça Roosevelt, e integrante da organização social de culturaAssociação dos Artistas Amigos da Praça, Cabral conta, em entrevista aoAcesso, que a Praça se tornou um importante pólo teatral em São Paulo, revitalizando, inclusive, o próprio cenário das Artes Cênicas. Entre os frutos do movimento está a SP Escola de Teatro, que tem como meta reorganizar e qualificar o mercado das Artes Cênicas.

Confira a seguir a entrevista na íntegra.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Convocação dos associados da ABLUTEATRO

 
A ASSOCIAÇÃO BLUMENAUENSE DE TEATRO - ABLUTEATRO, convoca seus/suas associados (as) para reunião no dia 14 de agosto, às 16h, na Fundação Cultural de Blumenau para os seguintes encaminhamentos:
 
- Recadastro dos Grupos Associados:
Este recadastro servirá para fazer um levantamento dos grupos/produtores/artistas que tem interesse em fazer (ainda) parte da ABLUTEATRO. A presença é obrigatória de ao menos um representante de cada grupo ou alguém que possa responder pelo grupo sobre a participação ou não na ABLUTEATRO. O não comparecimento (ou não representatividade) caracterizará o desinteresse em participar da ABLUTEATRO;
- Realização da Eleição de Diretoria;
- Sugestão de reformas emergenciais no Auditório Carlos Jardim;
- Definição de grupos para TBT 2011-2;
- Outros encaminhamentos;
 


Atenciosamente.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Gente de teatro

20/07/2011 | N° 12312
ARTIGO
Gente de teatro, por Ben-Hur Demeneck*
Ana Milena Restrepo venceu o medo de que os brasileiros não compreendessem o seu espanhol, ou que ela ficasse paralisada diante do idioma anfitrião. Chegara a salvo de uma viagem de 24 horas. Foram três conexões de avião entre Medellín (Colômbia) e Curitiba, depois de passar por Quito (Equador), Lima (Peru) e São Paulo. Em solo firme, partira junto aos colegas ?teatreros? com destino a Blumenau. A atriz acha ?chévere? ter uma semana de imersão na linguagem cênica. Ela quer perder o sotaque.

Fernando Villar decidiu passar o aniversário de 2009 junto da família, em Brasília. Tal qual um médico acostumado à sina de fazer plantão no Réveillon, o diretor de teatro fica longe de casa quando comemora o próprio nascimento. Fica fora para acompanhar um festival de artes no interior catarinense. E foram umas sete vezes só nessa década. Portanto, uma semana antes de o Brasil perder para o Paraguai na Copa América, ele acertou detalhes para seu grupo fazer bonito e, enfim, honrar as cores pátrias.

Sergio Boris mora em Buenos Aires. Ele mantém a tranquilidade durante a saraivada de críticas sobre a sua peça ?El cadaver de um recuerdo enterrado vivo?, iniciada às 15h de um sábado de sol. Quase ao final do debate ouve um elogio dirigido para toda a sua companhia. A professora brasileira diz ao microfone sentir uma ?inveja positiva? dos analisados. Por aqui, a ideia fixa dos jovens artistas é a ruptura, o novo.

Na Argentina, montagens realistas vão bem, obrigado. E o som das carapuças se fez ouvir por toda a sala, enquanto desciam por cabeças de variadas ideologias e penteados.

Um festival de artes feito o Fitub se faz de histórias de vida. Um pouco por parte dos personagens representados nas peças, outra por gente como a gente. Eis um iceberg submerso na paisagem de inverno.
*JORNALISTA

sábado, 16 de julho de 2011

Premiados do 24° FITUB

fonte: http://saraunofitub.blogspot.com/2011/07/premiados-do-24-fitub.html?spref=fb 

 

- Melhor Espetáculo: Números, do Grupo Os Geraldos Universidade Estadual de Campinas / SP

- Espetáculo Destaque da Mostra Paschoal Carlos Magno: EL CADAVER DE UN RECUERDO ENTERRADO VIVO, do Grupo IUNA – do Instituto Nacional de Artes, Buenos Aires - Argentina

- Figurino: Grupo Os Geraldos, por Números, da Universidade Estadual de Campinas/SP
- Iluminação: Marcela Andrade, por S., da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro/RJ
- Concepção Sonora: Fábio Miranda, por A Porca Faz Anos!, da Universidade de Brasília / DF
- Conjunto de Atores: Grupo Os Geraldos, pelo espetáculo Números, da Universidade Estadual de Campinas/SP
- Atriz: Camila Guerra, como Dirce Russo, em A Porca Faz Anos!, da Universidade de Brasília / DF
- Ator: Pedro Lima, como \“PL\”, em Trajetória \”X\”, da Universidade de Brasília/DF
- Direção: Carlos Canhameiro, por O Horácio, do Centro Universitário Barão de Mauá / Ribeirão Preto / SP
- Prêmio Especial do Júri:  Equipe do espetáculo O Horácio pela realização cênica arrojada de teatro narrativo.
- Menção honrosa: Ao personagem Leão do Himalaia, do espetáculo Números pela sua graciosidade inabalável.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Desafios da produção teatral no Brasil

 

Desafios da produção teatral no Brasil -- Furb (12/07) Nesta edição do Sala de Notícias em Debate, que encerra a série especial de 11 programas produzidos pelo Canal Futura e por instituições da rede de universidades parceiras do Futura, o tema em discussão foi os desafios da produção teatral no Brasil. O programa, realizado em parceria com a Furb TV, da Universidade de Blumenau, mostrou como opera a movimentação cultural a partir do teatro numa cidade fora do eixo Rio-São Paulo. O mercado de trabalho para os atores, a formação de plateias, a importância do acesso à arte. Desta conversa participaram Pita Belli, professora do curso de teatro da Furb e organizadora do Festival de Teatro Universitário de Blumenau; Pepe Sedrez, diretor da Cia Carona e da Escola do Teatro Carlos Gomes, de Blumenau; e Lígia Cortez, atriz e diretora teatral. Participaram também na plateia alunos e professores da Furb e atores em atividade na cidade.




terça-feira, 12 de julho de 2011

Editais de Ocupação das Salas Funarte

Inscrições está abertas até 15 de julho para projetos de teatro
A Fundação Nacional de Artes (Funarte) seleciona projetos de ocupação para seus teatros, galpões e salas de espetáculos. Os nove editais para a área de artes cênicas, lançados em 31 de maio, contemplam propostas das áreas de teatro, dança e circo.
O processo seletivo está aberto, até 15 de julho, a empresas e produtoras culturais de todo o Brasil. Os interessados devem enviar à Fundação projetos com as programações para os espaços, que podem incluir apresentações de espetáculos, oficinas, debates, palestras e outras atividades ligadas à área de artes cênicas.
A seleção dos projetos inscritos fica a cargo de comissões julgadoras compostas por especialistas de cada área. Durante a avaliação, são considerados os seguintes critérios: excelência artística do projeto; sua viabilidade prática e o planejamento para a ocupação, por meio de cronograma da programação; qualificação dos profissionais envolvidos; estratégia de comunicação, divulgação e formação de público; e a conformidade com os objetivos do edital.
No mês de julho, enquanto os editais ainda estão em andamento, alguns dos espaços receberão artistas e obras selecionados em maio, quando a Funarte abriu uma convocatória pública de projetos.
Conheça os editais e documentos anexos

segunda-feira, 11 de julho de 2011

não perca: Sala de Notícias, no FUTURA, Teatro em Blumenau

Os desafios da produção teatral no Brasil é tema do Sala de Notícias, no Futura

Nesta terça-feira, 12 de julho, às 21 horas, acontece mais uma edição do Sala de Notícias em Debate. Com o tema ‘Os desafios da produção teatral no Brasil’, o programa encerra uma série especial de 11 programas produzidos pelo Canal Futura e por instituições da rede de universidades parceiras do Futura.
O programa foi realizado em parceria com a FURB TV, mediado pela jornalista Amanda Pinheiro e mostrou como opera a movimentação cultural a partir do teatro numa cidade fora do eixo Rio-São Paulo. O mercado de trabalho para os atores, a formação de plateias, a importância do acesso à arte.
Participaram da conversa a professora Pita Belli, atual coordenadora do Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, FITUB, realizado pela FURB desde 1986, professora do curso de teatro da Universidade de Blumenau; Pepe Sedrez, diretor da Cia Carona e da Escola do Teatro Carlos Gomes, de Blumenau; e Lígia Cortez, atriz e diretora teatral. Participaram também na plateia alunos e professores da FURB e atores em atividade na cidade.
Durante o programa, Amanda Pinheiro estará online no chat do Futura, a partir das 21h 30, o endereço é o  www.futura.org.br/chat.

CONVERSAS SOBRE TEATRO

24o FITUB

Aproveite de muitas maneiras o 24o FITUB - FESTIVAL INTERNACIONAL DE TEATRO DE BLUMENAU. Confira a programação completa AQUI. Agora, se quer sinopses e outras informações, vá a página da FURB clicando AQUI.

JORNAL DO SINSEPES

EDIÇÃO HISTÓRICA DO JORNAL SINSEPES - Muitas páginas dedicadas ao Teatro. Boa leitura!
 

- Expressão Universitária 21 Julho de 2011

Leia aqui a nova edição do jornal do Sinsepes e saiba mais sobre os rumos do processo de federalização da Furb. Leia também nosso material especial sobre teatro, em homenagem ao 27º Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau, e muito mais...

Clique AQUI para acessar o PDF

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Um teatro vivo e propositivo

 

Viegas Fernandes da Costa


Ainda que constatada a absurda falta de investimos públicos no desenvolvimento de atividades artístico-culturais em Blumenau, bem como a ausência de uma política clara definida para a área, sazonalmente a cidade é palco de interessantes experiências no campo do Teatro. Experiências que parecem ter atingido uma certa maturidade no transcorrer desta primeira década do século XXI, em que se percebe uma diversificação de linguagens dramatúrgicas, uma maior organização e profissionalização do s
etor e a constituição de um público constante para os espetáculos. Realidade conquistada, fruto portanto de uma história com muitos altos e baixos e que não se iniciou ontem.
É preciso que destaquemos algumas iniciativas que contribuiram para que o cenário teatral blumenauense alcançasse o patamar em que se encontra hoje. Em primeiro lugar, chamar a atenção para o Núcleo de Teatro Experimental (Nute) do Teatro Carlos Gomes, que teve importante atuação no cenário artístico-cultural da cidade, notadamente nas décadas de 1980 e 90, seja através dos Jogos de Teatro (onde toda cadeia da produção teatral – do texto à representação – era estimulada através de competições que premiavam peças de curta duração, concebidas e montadas em intervalos de poucas horas), seja através dos cursos de Teatro e da apresentação das peças produzidas pela escola. Muitos dos atores, diretores e público que atualmente frequentam o cenário artístico do Vale do Itajaí, formaram-se nas atividades desenvolvidas a partir do Nute.
Outra importante iniciativa na história do Teatro em nossa região foi a criação, em 1987, do Festival Universitário de Teatro de Blumenau (atualmente internacionalizado). O Fitub, como hoje é conhecido, sempre contribuiu para o intercâmbio de experiências dramatúrgicas entre grupos universitários do Brasil e exterior. Com sua periodicidade anual (exceção para 2009, ano em que o Festival não se realizou por decisão da então Reitoria da FURB), e sua maratona de peças, debates e atividades correlatas, o Festival sempre proporcionou um espaço privilegiado de exibição da produção teatral universitária e, principalmente, de troca de experiências por meio do exercício da análise e da crítica. Também não há dúvidas quanto à contribuição do Fitub para a formação de plateias, elemento central para o desenvolvimento de toda cadeia produtiva que atua no entorno desta atividade artística. Segundo dados oficiais publicados pela organização do Festival, em 2010 o público que assistiu às peças totalizou 23 mil espectadores. Este número demonstra o crescimento e importância deste evento que, em sua primeira edição, reuniu 5 mil espectadores. Evento que devide sua importância e significado com o Festival Nacional de Teatro Infantil (Fenatib), promovido pela Fundação Cultural de Blumenau e que neste ano chega a sua 15ª edição. Fitub e Finatib são as duas faces de uma importante estratégia de fomento da economia criativa em nossa região, mas que infelizmente carecem da atenção pública devida. Ainda assim sobrevivem e são fortemente responsáveis pelo espaço que o teatro vem ocupando no cenário cultural do Vale do Itajaí.
Também a criação em 2004 do curso superior de Bacharelado em Artes Cênicas pela Universidade Regional de Blumenau, e do surgimento, há quinze anos, da Companhia Carona de Teatro (que funciona como escola de teatro do Teatro Carlos Gomes – ocupando um espaço anteriormente representado pelo Nute – e como companhia de teatro), concorreram para a profissionalização de atores e para o exercício da produção teatral na região. Muitos dos protagonistas que frequentam os “palcos” blumenauenses são oriundos destas duas escolas de teatro (Furb e Carona) que, vale lembrar, não são as únicas. A região dispõe ainda de outros espaços de formação para as artes cênicas, como é o caso do Espaço Plural, e diversas companhias e grupos de teatro em atividade.
Quando dissemos, no início deste texto, que o setor das artes cênicas atingiu um certo nível de maturidade em Blumenau, a afirmação não se refere exclusivamente ao campo artístico, mas também ao político. Dentre todos os setores artísticos da cidade, o do teatro é o que apresenta melhor organização e atuação política. Há, inclusive, uma associação que representa os interesses do segmento. Criada em 2010, a ABLUTEATRO reúne diversos grupos da região, e compreende a categoria enquanto classe, conforme definição que consta do Artigo 1º do seu Estatuto Social: “é uma associação civil sem fins lucrativos, congregando grupos, artistas, produtores e trabalhadores culturais da área de Teatro(...)”. Ao entender os profissionais do Teatro enquanto trabalhadores, a ABLUTEATRO qualifica o debate artístico local, sempre tão atrelado ao diletantismo, exigindo que a categoria seja reconhecida e respeitada como mão-de-obra qualificada no campo da economia criativa. Cabe a esta associação contribuir também com a organização da Temporada Blumenauense de Teatro, que mensalmente estreia montagens desses grupos, apresentadas a preços populares, e tornando a produção local acessível e reconhecida pelo público. Desde 2005, ano em que a Temporada foi criada, houve a consolidação de uma plateia que, paulatinamente, vem se diversificando.
Sabemos, entretanto, que maturidade não significa estar pronto, tampouco carecer de dificuldades. Se por um lado os grupos blumenauenses produzem montagens de grande apuro técnico e sensibilidade artística, por outro lado a Temporada Blumenauense de Teatro também traz à cena alguns trabalhos dramaturgicamente muito frágeis. Constatação que está longe de causar estranheza em um processo de construção; afinal, a maturidade do cenário local está na capacidade de assumir os riscos do novo, e não quando da tentativa de seguir fórmulas tradicionais. São justamente as propostas de maior ousadia aquelas que melhor dialogam com o público e acabam por ultrapassar algumas fronteiras, inclusive as geográficas, alcançando públicos de outros municípios e estados.
Por fim, vale lembrar que dentre as dificuldades que o segmento das artes cênicas enfrenta em Blumenau, para além da ausência de políticas culturais como um todo, e da crítica de arte especializada, está a inexistência de espaços públicos adequados para a exibição das montagens, haja visto o Teatro Carlos Gomes, único teatro realmente estruturado da cidade, constituir-se como um espaço privado, e os auditórios da Fundação Cultural apresentarem uma estrutura decadente e que não atende às necessidades técnicas mínimas para a apresentação de espetáculos com formatos mais exigentes. Ainda assim, ressalvadas todas as dificuldades, o Teatro em Blumenau mantém-se vivo e propositivo, promovendo diálogos e provocando as estruturas da cidade.

* Artigo originalmente publicado no jornal Expressão Universitária, julho de 2011.

sábado, 2 de julho de 2011

"CIRCO ESPETACULAR"


TRUPE PERAMBULA anuncia a chegada do  "CIRCO ESPETACULAR" na cidade de Blumenau.


O CIRCO fará sua primeira parada na FUNDAÇÃO CULTURAL DE BLUMENAU
(Rua 15 Novembro, 161 - Centro), no sábado (02 de julho) às 15:00h e no domingo (03 de julho)
às 16:00h.

Não perca, a entrada é GRATUITA!


Após as apresentações do ESPETÁCULO, a Trupe, os convida a participar da oficina que será ministrada pelo grupo, às 18:30h na Fundação Cultural de Blumenau, no dia 04 de julho (segunda-feira).

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A TRUPE PERAMBULA

É um coletivo de artistas, cidadãos em transito, em dança, na corda-bamba na rua. Perambulamos por este trânsito misterioso construindo nossa identidade de trupe, de artista, de cidadão.

http://trupeperambula.blogspot.com/

Prestigie o 24º Festival Internacional de Teatro Universitário de Blumenau

DE 08 à 16 DE JULHO DE 2011. BLUMENAU/SC 
CONFIRA A PROGRAMAÇÃO:  AQUI